quinta-feira, 26 de setembro de 2013

NÃO RESPONDO, NÃO ME TRATO!!!

Não respondo, não me trato!!! Essa tem sido a frase que bem resume o universo das pessoas em situação de rua e que, em regra, são dependentes químicos de algum tipo de droga.  Outrora já escrevi por aqui sobre o assunto. Hoje, não poderia ser diferente, ao receber às 07:00h da manhã um telefonema de um policial me informando que houve um homicídio na área central, ao que prontamente pergunto: quem, como e onde?... Aliás, para que perguntar. 
Uma vez que, tocante aos homicídios, certo é que considerando os dados de 2012 e 2013, percebe-se que houve apenas 7 (sete) homicídios, sendo que destes 50% dos casos envolviam brigas entre dependentes químicos em situação de rua. Embora o último homicídio na área central tenha ocorrido a mais de 229 dias, o que representa 5.496 horas sem homicídios, mas que dados estatísticos oque se pretende com esse texto é pontuar um problema que muitos parecem fechar os olhos.
A propósito, fechar os olhos inclui discursos falaciosos do tipo acreditar na estória de papai noel. Acreditar que no auge da sua dependência tenha discernimento para decidir o seu tratamento. Remetendo à frase do início do texto que, ao meu ver, firma-se o contra-senso: o dependente químico em situação de rua não possui discernimento para responder penalmente por sua conduta criminal (furtos, roubos...), pois é um doente; mas, possui discernimento para decidir seu tratamento. 
O que estamos a passar e vivenciar, países como Estados Unidos (não que adoto o referido país como referência, mas que de fato passo por idêntica situação) vivenciaram a décadas atrás. A solução: ou responde, ou vai ter que se tratar.
Ora, parece óbvio, se é doente, precisa se tratar. O que iremos esperar: que o restante do Brasil ganhe as cracolândias como em São Paulo e Rio de Janeiro? Lembro que fumar a céu aberto aqui já virou realidade.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Policial Civil recolhe materiais da Guarda Municipal de Criciúma


Polícia Civil realiza operação na ASTC


A Autarquia de Segurança, Trânsito e Transporte de Criciúma, foi alvo de uma operação da Polícia Civil de Criciúma, na manhã desta quarta-feira. Os policias cumpriram um mandado de busca e apreensão de armamentos considerados ilegais, como armas de fogo ou de choque. Os trabalhos foram comandados pelo Delegado Leandro da Rocha Loretto. Ainda não há informações se houve ou não apreensão de materiais. Conforme o gerente da Guarda Municipal, Ricardo Straüss, em entrevista ao programa Comunidade em Ação, todos os armários foram vistoriados. A operação foi motivada por uma denuncia de que um jovem teria sido agredido no início do ano por integrantes da guarda municipal. 


Fonte:

http://www.difusora910.com.br/noticias/102697/policia-civil-realiza-operacao-na-astc

Delegado sugere que cargos na ASTC e Guarda Municipal sejam ocupados por especialistas
Leandro Loreto, da 1ª Delegacia de Polícia, se baseou no princípio da eficiência para encaminhar ofício ao poder Executivo. Autoridade investiga possíveis crimes na instituição
Texto: A- | A+
13 de Setembro de 2013 11h48
Redação Engeplus - jornalismo@engeplus.com.br

 Investigações para apurar possíveis práticas de crimes de usurpação de função e abuso de autoridade cometidas pelos Guardas Municipais e pelo comando da GM e da Autarquia de Segurança, Trânsito e Transporte de Criciúma (ASTC), o que foi noticiado com exclusividade pelo Jornal da Manhã, resultaram no envio de ofício ao prefeito municipal, Márcio Búrigo, sugerindo que os cargos de gerência e presidência da entidade sejam ocupados por pessoas especializadas.

O documento assinado pelo delegado da 1ª Delegacia de Polícia, Leandro Loreto, foi encaminhado na tarde de ontem ao chefe do Poder Executivo. A gerência de segurança, planejamento e operações da ASTC é ocupada atualmente por Ricardo Strauss. A sugestão é que o cargo seja exercido por um GM de carreira. Já na presidência encontra-se Giovani Zappelini, e a ideia seria de colocar na vaga um engenheiro com especialização.



OAB questiona as funções da Guarda Municipal de Criciúma
Inquérito policial foi instaurado por conta de abordagens que tiveram cidadãos suspeitos e condução deles às delegacias
Texto: A- | A+
02 de Setembro de 2013 08h28
Redação Engeplus - jornalismo@engeplus.com.br

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subseção Criciúma, aponta usurpação de função pública na Guarda Municipal de Criciúma. Por provocação da Ordem, um inquérito policial foi instaurado para investigar a prática. Conforme reportagem no Jornal da Manhã desta segunda-feira, a GM estaria indo além de suas atribuições conforme rege a Constituição Federal, como proteger os bens, serviços e instalações públicas, e agindo em abordagens a cidadãos e encaminhamentos dos suspeitos às delegacias.
O presidente da subseção da OAB, Luiz Fernando Michalack, e do presidente da comissão de Direitos Humanos, Alessandro Damiani, solicitaram à Central de Polícia mais informações sobre um caso específico. Na reportagem, a advogada da Autarquia de Segurança, Trânsito e Transportes de Criciúma (ASTC), Letícia Zappellini, discorda do apontamento da OAB e reforça que a GM age dentro da lei.

Leia a reportagem completa de Amanda Tesman na ediçãod esta segunda-feira do Jornal da Manhã. E confira também a reportagem exibida no Meio Dia com Notícias da TV Litoral Sul.