terça-feira, 31 de julho de 2012

Oficial da PMSC recebe Prêmio de Direito Administrativo na UFSC

Recordar é viver!!! Momento de felicidade...


Oficial da PMSC recebe Prêmio de Direito Administrativo na UFSC

Por: 926920, Em 13/09/2010


No último dia 03 de wetembro de 2010, o Centro de Convivência da Universidade Federal de Santa Catarina sediou o ato solene de colação de grau dos Bacharéis da referida Unidade de Ensino. Na ocasião, 74 formandos dos Cursos de Direito Diurno e Direito Noturno da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) receberam o diploma de conclusão do curso de graduação.



Durante o evento, com o intuito de valorizar o formando que se destacou nas atividades acadêmicas, a Fundação José Arthur Boiteux da UFSC concedeu ao Bacharel Thiago Augusto Vieira o "Prêmio de Direito Administrativo".
Thiago Augusto Vieira é Oficial da Polícia Militar de Santa Catarina, sendo que atualmente no posto de 1º tenente PM exerce as funções de comando do Grupo de Trânsito e das 1ª e 6ª Companhias do 4º Batalhão de Polícia Militar, com circunscrições na área central de Florianópolis e região adjacente do Maciço do Morro da Cruz, respectivamente.



O mérito estudantil concedido ao 1º tenente PM Thiago Augusto VIEIRA, através do "Prêmio de Direito Administrativo", visa reconhecer o referido acadêmico por ter obtido a maior média entre os formandos, alcançando a média de 9,83 (nove vírgula oitenta e três).
  
(As informações são da Agecom/UFSC :: Fotos: divulgação :: Publicado por soldado Ezequiel Onedi Debortoli – Centro de Comunicação Social)

domingo, 1 de julho de 2012

Caixas Eletrônicos: Santa Catarina está sendo explodida. Como prevenir?



Maçarico de um lado; furadeira industrial de outro. Resultado: caixas eletrônicos estourados.  Eventos que passaram a figurar como rotina em nossa imprensa. Aliás, para esta, um prato cheio para delegarem a responsabilidade aos órgãos policiais. Infelizmente, no Brasil ainda se vive o ledo engano de considerar que segurança pública se resume a força repressiva do aparato policial. Importa frisar que, não de hoje, esta percepção foi deixada de lado em países que se estabelecem como referências mundiais na preservação da ordem pública, a citar, Inglaterra e Estados Unidos. Não se está a afirmar que as medidas repressivas não possuam sua importância, porém é indispensável pensar para além de tais medidas. É necessário pensar a segurança, antes de tudo, com ações preventivas, aglutinando a estas as medidas repressivas. 

Um bom exemplo deste pensamento se observa na problemática “arrombamento de caixas eletrônicos”. Neste sentido, o que se verifica é uma resposta estatal equívoca, centrada apenas nas forças policiais, que persistem em tratar este crime com somente repressão. E como resultado, a onda de caixas eletrônicos arrombados não pára.  Cabe destacar, desde já, que a resposta a este problema trata-se da adoção de simples medidas. Isso mesmo que os senhores leram. É um problema fácil de ser mitigado.

Para que possam compreender, tente resgatar na memória as ocorrências que repercutiam em âmbito nacional em meados da década de 80 e 90. Com certeza, recordará dos famosos e, por vezes, cinematográficos roubos a bancos. E, a este ponto, surge a pergunta: por que essa onda de roubo a bancos passou? Sem dúvida, embora as forças policiais façam das “tripas coração”, a solução para este problema não se restringiu à resposta repressiva. Preponderante, neste contexto, verificaram-se as ações preventivas de arquitetura contra o crime e de prevenção situacional, cabendo mencionar como exemplo, a adoção de portas giratórias.

Em termos práticos, estamos convictos de que medidas preventivas de controle de acesso e ampliação da vigilância natural seriam bem mais eficazes e efetivas para estancar os arrombamentos a caixas eletrônicos.  Neste sentido, suscitamos apenas algumas simples medidas, as quais por serem de baixo custo poderiam ser adotadas.

Ora, se os crimes dessa natureza em Santa Catarina ocorrem na maioria das vezes utilizando maçaricos e, em poucos casos, furadeira industrial, uma medida simples, então, seria a partir de determinados horários (horários de não funcionamento) o acionamento de detectores de metais nos locais em haja caixa eletrônico. Aliás, todos os meios utilizados para o emprego de ilícitos geram bastante calor, por que não instalar sensores de calor nesses locais. Pensando ainda sobre o assunto, por que não há a obrigatoriedade de caixas eletrônicos com dispositivos de alarmes a serem acionados sempre que houver uma diferença de pressão interna. Acionada ainda por esta diferença de pressão, poder-se-ia exigir dispositivos que emitam fumaça identificadora. Noutro rumo, outra medida deveria ser potencializar a vigilância natural, uma vez que outro processo errôneo é o que se verifica na localização de muitos caixas eletrônicos, em que a estrutura edificada e o projeto arquitetônico não permitem uma maior vigilância natural, uma maior visibilidade. Infere-se, pois, que a obrigatoriedade dessas tecnologias de controle de acesso direcionadas a natureza criminal e a ampliação da vigilância natural são medidas bem mais eficazes.

Outrossim, ao se falar em obrigatoriedade de tecnologias,  talvez, tenhamos um dos aspectos que possam explicar o porquê de determinadas redes bancárias serem normalmente os alvos desse tipo de ação criminosa. Fato é que nesse desenrolar o Estado permanece omisso. Afinal, se as medidas indicadas são de baixo custo, por que o Estado não exige tais medidas das instituições bancárias? Quem estar a ter prejuízo: as redes bancárias ou a sociedade?

Enfim, finalizo minhas considerações tecendo que enquanto o poder público estiver se omitindo, ao não exigir adoção de medidas deste gênero, Santa Catarina continuará a ser explodida e a população continuará pagando o preço com a sua segurança.