sexta-feira, 21 de junho de 2013

FECHAR A PONTE: UM ABSURDO!!! PARTE II

Na data de ontem (20/06), eu havia registrado que as Pontes não são locais seguros e viáveis para ocorrerem as manifestações. Como forme eu havia dito, abaixo segue o resultado:

Texto de ontem:
FECHAR A PONTE: acho um absurdo!
Muitos vão dizer que não sou democrático com essa opinião ou que sou contra o movimento. Antes de me rotularem, saibam que não consigo utilizar o movimento para promoções pessoais, como aliás, tem muita gente fazendo. Procuro e sempre serei técnico. Meu conhecimento jurídico não consegue compreender que o direito de manifestação esteja legitimado para promover o fechamento do ÚNICO acesso da Ilha e Continente. Sou favorável ao movimento e a manifestação, mas não teria outro local para fazer isso? Assim, meu conhecimento e discernimento não consegue compreender que o direito de se manifestar possa limitar alguém da liberdade de ir e vir. E, nesta liberdade, o direito de atendimento médico como presenciei de uma menina de 10 anos com suspeita de gripe A e com 42 graus de febre. Não consegue entender que pode trazer prejuízo financeiro com perda de passagens áreas. Não consegue... e mais não consegue (não quero ser cansativo). Afinal, o direito de manifestar ou liberdade de expressão seria maior que o direito a vida ou liberdade? Permite sitiar uma capital?

Entretando, vamos deixar isso de lado e nos questionarmos na segurança dos participantes. Tecnicamente, a ponte é via SEM escoamento e, portanto, inviável e insegura para atos dessa natureza. Neste sentido, qualquer causa que gere pânico na multidão (rojão, briga...) produzirá um efeito em cascata sem possibilidade de escoamento dos participantes. Resultado: vidas em jogo. Os técnicos sabem que disso, e por que se calam? Quando tudo são flores, todos são anjos. Todavia, se tragédias acontecem (ainda bem que essas são exceções) de quem será a responsabilidade? Dos manifestantes? Dos organizadores? Das autoridades que assistem de forma passiva?... Pouco importa, vidas já teriam sido colocadas em jogo. 

Essas palavras são anteriores ao movimento, mas serviriam certamente para serem escritas após as manifestações. Não há como dizer que há segurança ou as interdições das Pontes sejam atos de cidadania ou democracia. 


Costumo dizer que temos sorte, que catástrofes não acontecem todo dia. Todavia, parece que estamos pedindo. A foto acima foi de um cidadão que durante a manifestação caiu da Ponte, por sorte, teve sua queda amortecida por uma pequena árvore. Atendido e encaminhado para o hospital.
A pergunta que fica é: Seu direito de manifestação vale mais que vidas? Por que não realizar um ato pacífico e bonito pela Av. Mauro Ramos, Av. Beira Mar e outras ruas do Centro? O pior que todo esse cenário se firma a partir da omissão de autoridades.
Comentei também ontem que a interdição das Pontes não permitiria adequar, dentro do possível, o trânsito de pessoas e veículos, garantindo o direito de ir e vir. Por favor, VEJAM o vídeo abaixo:


Para aqueles que se julgam detentores do Estado de Direito, vale dizer que você não é o único que compõe essa sociedade. Você não tem direito nem legitimidade para impor sacrifícios a tantas outras pessoas. Sua intransigência, em breve, poderá custar vidas. Faça as manifestações, mas as Pontes não são locais para isso.  Após 5 HORAS de interdição das Pontes, conclusão é única: o fechamento é absurdo e vidas são colocadas em jogo.



quinta-feira, 20 de junho de 2013

FECHAR A PONTE: acho um absurdo!

Muitos vão dizer que não sou democrático com essa opinião ou que sou contra o movimento. Antes de me rotularem, saibam que não consigo utilizar o movimento para promoções pessoais, como aliás, tem muita gente fazendo. Procuro e sempre serei técnico. Meu conhecimento jurídico não consegue compreender que o direito de manifestação esteja legitimado para promover o fechamento do ÚNICO acesso da Ilha e Continente. Sou favorável ao movimento e a manifestação, mas não teria outro local para fazer isso? Assim, meu conhecimento e discernimento não consegue compreender que o direito de se manifestar possa limitar alguém da liberdade de ir e vir. E, nesta liberdade, o direito de atendimento médico como presenciei de uma menina de 10 anos com suspeita de gripe A e com 42 graus de febre. Não consegue entender que pode trazer prejuízo financeiro com perda de passagens áreas. Não consegue... e mais não consegue (não quero ser cansativo). Afinal, o direito de manifestar ou liberdade de expressão seria maior que o direito a vida ou liberdade? Permite sitiar uma capital?

Entretando, vamos deixar isso de lado e nos questionarmos na segurança dos participantes. Tecnicamente, a ponte é via SEM escoamento e, portanto, inviável e insegura para atos dessa natureza. Neste sentido, qualquer causa que gere pânico na multidão (rojão, briga...) produzirá um efeito em cascata sem possibilidade de escoamento dos participantes. Resultado: vidas em jogo. Os técnicos sabem que disso, e por que se calam? Quando tudo são flores, todos são anjos. Todavia, se tragédias acontecem (ainda bem que essas são exceções) de quem será a responsabilidade? Dos manifestantes? Dos organizadores? Das autoridades que assistem de forma passiva?... Pouco importa, vidas já teriam sido colocadas em jogo.