Muitos vão dizer que não sou democrático com essa opinião ou que sou contra o
movimento. Antes de me rotularem, saibam que não consigo utilizar o movimento
para promoções pessoais, como aliás, tem muita gente fazendo. Procuro e sempre
serei técnico. Meu conhecimento jurídico não consegue compreender que o direito
de manifestação esteja legitimado para promover o fechamento do ÚNICO acesso da
Ilha e Continente. Sou favorável ao movimento e a manifestação, mas não teria outro local para fazer isso? Assim, meu conhecimento e discernimento não consegue compreender que o direito de se
manifestar possa limitar alguém da liberdade de ir e vir. E, nesta liberdade, o
direito de atendimento médico como presenciei de uma menina de 10 anos com
suspeita de gripe A e com 42 graus de febre. Não consegue entender que pode
trazer prejuízo financeiro com perda de passagens áreas. Não consegue... e mais
não consegue (não quero ser cansativo). Afinal, o direito de manifestar ou
liberdade de expressão seria maior que o direito a vida ou liberdade? Permite sitiar
uma capital?
Entretando, vamos deixar isso de
lado e nos questionarmos na segurança dos participantes. Tecnicamente, a ponte
é via SEM escoamento e, portanto, inviável e insegura para atos dessa natureza.
Neste sentido, qualquer causa que gere pânico na multidão (rojão, briga...)
produzirá um efeito em cascata sem possibilidade de escoamento dos
participantes. Resultado: vidas em jogo. Os técnicos sabem que disso, e por que
se calam? Quando tudo são flores, todos são anjos. Todavia, se tragédias
acontecem (ainda bem que essas são exceções) de quem será a responsabilidade? Dos
manifestantes? Dos organizadores? Das autoridades que assistem de forma passiva?...
Pouco importa, vidas já teriam sido colocadas em jogo.
Um dos, senão o pior, texto que li durante esta onda de manifestações.
ResponderExcluirVocê afirma sem ter conhecimento técnico algum > "uma menina de 10 anos com suspeita de gripe A e com 42 graus de febre". Foi você que diagnosticou isto? Em qual lado da Cidade ela estava? Ilha ? Continente? não sei se te avisaram, existe hospital "dos dois lados da ponte". Quanto a febre de 42 graus, tinhas termômetro? Qualquer UPA espalhada pela GRANDE Florianópolis, podia remediá-la a fim de baixar a febre, a Gripe A exige internação e não é "curada" da noite pro dia.
Pesquise antes de bostejar pelos dedos... você como um oficial da PM sabe muito bem que não deverias sair escrevendo textos baseados em "achismos".
Thiago, me explica quando vai ter outro aceso em Florianópolis, se não tiver manifestação? A ponte Hercilio Luz já comeu quanto do dinheiro publico? O transporte publico é pior que uma piada, de carro é fila em todo lugar. As estradas estão todas esburacadas e não são arrumadas. As pessoas nao são atendidas quando chegam no hospital, se a ponte estivesse aberta ela chegaria no hospital e nao seria atendida. Fui estudante da UFSC e o professor não tinha giz para dar aula; fui professor do estado e a escola tinha merenda regulada, nao tinha quadra poliesportiva, nem material, a escola estava caindo aos pedaços e tinha mais de 1000 alunos. Você acha que com todo seu conhecimento jurídico, tudo está correto?
ResponderExcluirToda mudança gera transtornos e sacrifícios são necessários. A causa e muito maior que as pontes fechadas e se faz necessário a atenção de todos com a maior relevância possível. Para você trocar seu carro exige sacrifícios e gera um grande transtorno certo?! IMAGINA MUDAR UM PAIS CORRUPTO!
ResponderExcluirParabéns...
ResponderExcluirAcelon, a situação da saúde, educação, segurança... não está certo... e tem q protestar...aliás, é apenas o primeiro passo..pq por si só a manifestação não representa ganho algum. Fato é que o protesto na beira mar ou mauro ramos tem o mesmo peso... não será a ponte q irá mudar nada...ops, muda prejuízo e vidas colocadas em jogo.
ResponderExcluirRronyy, como bem falasse, o sacrifício é seu e não de outra pessoa. Então, não imponha a outro o que você julga ou entende ser certo. Atue, faça acontecer com sacrifícios a vocês e não a outrem.